Retirada de Pólipos Durante a Colonoscopia: Um Passo Essencial na Prevenção do Câncer Colorretal

Você sabia que é possível prevenir o câncer colorretal com um procedimento simples e minimamente invasivo? Durante a colonoscopia, além de diagnosticar alterações no intestino grosso, é possível remover pólipos — pequenas lesões que, se não tratadas, podem evoluir para um tumor maligno ao longo do tempo.

A polipectomia, como é chamada a retirada dos pólipos, é um dos principais recursos de prevenção ativa do câncer de intestino, sendo segura, eficaz e amplamente realizada em ambiente ambulatorial.

O Que São Pólipos Intestinais?

Os pólipos são crescimentos anormais na mucosa do intestino, geralmente benignos. No entanto, alguns tipos — especialmente os pólipos adenomatosos — têm potencial de se transformarem em câncer se não forem identificados e removidos precocemente.

Eles costumam ser assintomáticos, ou seja, não causam dor ou desconforto. Por isso, a colonoscopia preventiva é tão importante, especialmente após os 45 anos ou em pessoas com histórico familiar da doença.

Como é Feita a Retirada de Pólipos?

A remoção dos pólipos é feita durante a própria colonoscopia, sem a necessidade de outro procedimento. Utilizamos uma alça especial que passa por dentro do endoscópio para capturar e cortar o pólipo com precisão.

Quando necessário, aplicamos uma corrente elétrica (eletrocauterização) para cortar o pólipo e cauterizar o local, evitando sangramentos. Todo o processo é feito com sedação, garantindo conforto e segurança ao paciente.

Um Procedimento, Muitos Benefícios

✅ Prevenção do câncer colorretal
✅ Procedimento minimamente invasivo
✅ Seguro e eficaz, realizado em ambiente controlado
✅ Evita complicações futuras com a retirada de lesões ainda benignas
✅ Permite o envio do pólipo para análise histopatológica (biópsia)

Quando Devo Fazer uma Colonoscopia?

A colonoscopia é indicada como exame de rotina a partir dos 45 anos, ou antes, caso haja:

• Histórico familiar de câncer de intestino

• Presença de sangue nas fezes

• Alterações intestinais persistentes (diarreia, prisão de ventre, dor abdominal)

• Anemia sem causa aparente

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